No dia 08 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Como
se ela não fosse essencial todos os dias! Nesse dia em 1857, em Nova
York, 130 mulheres morreram carbonizadas trancadas em uma fábrica de
tecidos num ato covarde de violência brutal. O motivo? Uma manifestação
pela diminuição da jornada de trabalho de 16 horas para 10 horas e
melhores condições de trabalho. Naquela época, as mulheres eram
tratadas quase como animais. A mulher, esse ser múltiplo e essencial,
tão especial e necessário que, enfim, foi instituído o dia o8 de março
para expor ao mundo a sua grandeza e a sua suposta fragilidade. Muitas
são as conquistas desde que a mulher começou a arregaçar as mangas e a
abrir a boca, abrindo também espaço para seus talentos e sua
capacidade.
As mulheres são fortes, são competentes, sim, são guerreiras e heroínas. Em Porciúncula, o dia 08 de março foi comemorado pelo COMDIM – Conselho Municipal dos Direitos da Mulher com um evento realizado no Cineclube Porciúncula, em parceria com as secretarias municipais de Educação e de Cultura, quando se mostrou ao público presente a força e a capacidade da mulher de se reconstruir e de transformar a realidade em que vive.
As mulheres são fortes, são competentes, sim, são guerreiras e heroínas. Em Porciúncula, o dia 08 de março foi comemorado pelo COMDIM – Conselho Municipal dos Direitos da Mulher com um evento realizado no Cineclube Porciúncula, em parceria com as secretarias municipais de Educação e de Cultura, quando se mostrou ao público presente a força e a capacidade da mulher de se reconstruir e de transformar a realidade em que vive.
Com a presença da presidente do COMDIM, Silvialene Lourenço Baptista,
da secretária municipal de Educação, Cirlene de Lannes Ribeiro, da
secretária municipal de Cultura, Eloíza Elena Morucci, de
representantes de associações de moradores, de membros do Lions Clube,
de membros de outras instituições locais e de tantas outras mulheres
bárbaras de nossa comunidade, a festa mostrou a alma transformadora de
várias mulheres que vêm fazendo diferença em nossa cidade.
Mulheres como
Alaís Maria de Jesus, que renova bonecas recolhidas no lixão e as apresenta
lindamente como novas e com o toque artesanal de delicadas mãos
femininas. Mãos que transformam em luxo um objeto de desejo da infância
pobre de uma mulher e que hoje se traduz em renda.
Mulheres como as que compõem o grupo Crochetando Vidas que, com o
apoio da Secretaria Municipal de Promoção Social, descobriram uma forma
de utilizar sobras de malha e sacolas plásticas para preencher o tempo,
alimentar a alma, ativar as esperanças e ainda obter projeção nacional,
através de vendas para todo o Brasil. Mulheres que criam e se recriam
para enfrentar a realidade do lar, da família, do acirrado mercado de
trabalho, das exigências sociais.
Ali, naquele espaço em que estavam presentes algumas dezenas de
mulheres de nossa cidade, podia-se observar a complexidade do ser
Mulher. Para traduzir esse ser, além da essência, nota-se uma
infinidade de complementos: colar, brinco, pulseira, anel, esmalte,
prendedores de cabelos - loiros, ruivos, negros, enrolados, alisados –
além de sapatos, sandálias, salto, rasteira, babados, debruns... roupas
em cores e modelitos variados.
Quanta moldura para embelezar a alma feminina! E ainda perfume,
maquiagem, jeitos e gestos embelezando, dando mais brilho à luz da
cozinheira, da mãe, da costureira, da empresária, da professora, da
guerreira rainha do lar e da vida. Mulheres dominando espaços com toda
a sua complexidade, seus acessórios, sua força, sua suposta
fragilidade. Com seus cuidados e seus sonhos. Com suas lutas,
conquistas, lágrimas, emoções escancaradas.
A mulher é uma artista de Deus, interpretando vários papéis com uma
força capaz de dar vida a seres, ao lar, a empresas e às ruas. São,
afinal, tecelãs das histórias mais lindas e pulsantes que existem no
mundo. Recortam, tecem, costuram, alimentam, acolhem, aconselham e
fazem acontecer, como bem pode ser visto no encontro deste último dia
08 de março em Porciúncula, e como pode-se ver todos os dias, todo o
tempo, em todos os lugares.
Rosimere Ferreira
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